terça-feira, 14 de junho de 2011

PERGUNTAS E RESPOSTA DA NATHALIA DILL PARA OS LEITORES DA REVISTA "NOVA"

A carreira de ator é muito instável. Muitos investem em outras áreas. Fazem algum tipo de faculdade ou abrem negócios paralelos. Você pensa nisso?
NATHÁLIA DILL: Não penso em fazer nada em outra área, mas estou sempre com projetos de teatro. Não gosto de depender de um projeto só. O problema de abrir um negócio fora da minha área é que não entendo nada. Vamos supor que eu abra um restaurante: só vou dar palpite estranho, para dar errado é fácil.
Como foi contracenar com Eriberto Leão e fazer tamanho sucesso com a "Santinha" em Paraíso?
NATHÁLIA: Foi muito legal, muito confortável, muito prazeroso. Ainda mais em uma novela do Benedito Rui Barbosa, que tem um universo muito particular. Ele cria o personagem de uma forma tão bem construída! É diferente de fazer uma novela mais contemporânea. E o Eriberto é ótimo e muito dedicado.
Nasci no mesmo dia que você e sou bem resolvida com as críticas dos outros. E você?
NATHÁLIA: Depende da crítica e de como for feita. Às vezes, você faz um personagem que as pessoas não gostam. Mas isso não significa que você está fazendo bem ou mal. É um problema do personagem. As pessoas fazem críticas que acabam sendo boas, do tipo: “a personagem é muito chata”. Se a ideia do papel era esse, acho ótimo. Claro que as críticas me afetam, mas eu tento equilibrar o peso de cada uma: o tanto que eu fico feliz com a crítica boa tem que ser o tanto que eu fico triste com uma crítica ruim. Não dá para eu receber uma crítica boa e pirar, ficar superfeliz, me achar o máximo. E quando receber uma crítica ruim desdenhar, dizer que a pessoa não sabe o que está falando, nem ficar chorando pelos cantos. Tem que haver um equilíbrio!

Gostaria de saber se você tem algum amigo(a) fã e se você faria amizade com algum fã? 
NATHÁLIA: Acho que o fã tem um papel muito legal, ainda mais na TV, que é dar um parâmetro se nosso trabalho está agradando. Mas a partir do momento que ele vira amigo deixa de ser fã, conhece nossos defeitos. E amigo que é amigo se irrita um com o outro.
Bate-papo com Nathália Dill
O que tira você do sério?
NATHÁLIA: O que me tira do sério é quando falam alguma coisa que eu não disse, ou tiram do contexto. Sou esquentada em casa, mas me contenho no trabalho.
Quando você descobriu que queria ser atriz e o que chamou atenção na profissão? Você acha que vale a pena seguir em uma profissão apenas pelo dinheiro?
NATHÁLIA: Como eu era criança, o que me motivou, inicialmente, foi o prazer de me divertir, de gostar de atuar. E o que me motivou a continuar, além do prazer, foi trazer à tona ideias, pensamentos e assuntos interessantes. Em nenhum momento o caminho foi por dinheiro. Até porque eu paguei para trabalhar no começo. Tem que haver um equilíbrio, porque trabalhar de graça é desgastante. Mas fazer algo que você não gosta apenas por dinheiro, para mim, seria impossível. A não ser que eu não tivesse opção. Mas tendo, prefiro fazer algo que gosto.
Qual o papel dos seus sonhos em sua carreira?
NATHÁLIA: Ninguém em especial, mas talvez uma história real... Deve ser uma viagem diferente. Não é meu maior sonho, mas tenho vontade.
De todas as suas personagens de novela, qual é a que você mais se identifica?
NATHÁLIA: A Viviane tinha uma coisa muito carioca, era muito natural, muito leve. O jeito dela era um jeito carioca, que é o meu jeito. Eu nasci no Rio de Janeiro. As roupas que usamos também são as mesmas: calça jeans e tênis. Acho que é com ela que me identificava mais.
Qual é o seu maior sonho como atriz?
NATHÁLIA: Meu maior sonho é sempre fazer papéis desafiadores e falar de temas que sejam importantes, mais do que fazer superproduções. As pessoas falam: “já é sua terceira novela das seis”. É a terceira, mas para mim vale mais fazer um superpersonagem na novela das seis, do que um sem desafio na novela das 21h. Vale mais um superpapel em um filme nacional do que uma ponta em um internacional. Para mim, o que conta mais é o personagem. A não ser que seja um projeto maravilhoso, que só ele justifique qualquer papel. Prefiro algo menor e desafiador a uma protagonista chatérrima.
* Quer ler a entrevista completa, com as perguntas feitas por NOVA? Confira na edição 453, já nas bancas.

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